Descrição do Produto
Vinho Má Partilha 2011 - 750 ml
Pontuação: Safra 2011
- Revista de Vinhos de 2015 : 17 pontos
Produtor do Vinho: Quinta da Bacalhôa
Região do Vinho: Península de Setúbal
País: Portugal
Tipo do Vinho: Tinto
Safra do Vinho: 2011
Uva: 100% Merlot
Teor Alcoólico do Vinho: 13,5%
Descrição do Vinho: Rubi intenso, o Má Partilha 2011 apresenta notas de frutas como
cereja e a ameixa combinadas com “nuances” de chocolate, café moca e especiarias;
em boca é cheio, tem fruta madura combinada com taninos finos e elegantes mas
firmes que lhe conferem uma estrutura complexa e muito persistente.
Este vinho tem um ótimo potencial de envelhecimento em garrafa.
Vinificação: 22 meses em barricas novas de carvalho francês tipo Allier
Harmonização do Vinho: É o acompanhante ideal de pratos de carne, caça e queijos.
Nota: O “desenho” deste primeiro Merlot português começou na vinha, nos anos 80, que foi
plantada à maneira das vinhas de Pomerol, uma das principais regiões da sua cultura,
ou seja com uma densidade de plantação típica das velhas vinhas e do “terroir” desta região.
Apresenta ainda outra característica tecnológica, a de finalizar as fermentações, alcoólica e
maloláctica, em barricas novas de carvalho francês.
O “Má Partilha” é um vinho muito atrativo para a maioria dos apreciadores de vinhos e a
prova está no fato de se ter tornado muito rapidamente num “best- seller” em Portugal.
Foi o primeiro vinho português a ser considerado “o melhor vinho de casta estrangeira”
(João Paulo Martins, 1998).
A história do vinho na região de Setúbal é muito antiga, vestígios indicam que já havia uma produção no período fenício, cerca de 300 anos antes de Cristo. Depois de um declínio na Idade Média, devido a queda do Império Romano e a chegada dos mouros, a produção na região foi retomada no século 12, sendo fortalecida no século 15 com o período das navegações.
A região de Setúbal é montanhosa, com vinhas que cobrem as encostas de subsolo arenoso com parcelas calcárias e pedregosas. O clima é temperado, com verões quentes e secos, e invernos úmidos, devido a influência de dois mares, o Atlântico e o Mediterrâneo, portanto, a orientação dos vinhedos é muito importante para se obter uma boa drenagem e prevenir a ameaça de doenças e pragas.
